Sardas são manchas escuras, acastanhadas, puntiformes (de limites precisos)
que recobrem especialmente as regiões malares (bochechas) e o tórax anterior
e posterior, são as áreas de maior exposição solar.
Tem uma característica hereditária, pois são mais frequentes em pessoas de
pele e olhos claros, que têm especialmente maior sensibilidade ao sol.
O principal fator desencadeante é a luz solar e isto ocorre devido a uma
resposta da pele à agressão solar; a pele pigmenta-se para impedir
a penetração dos raios solares.
O pico de aparecimento das sardas é da adolescência até a idade adulta,
quando então ocorre uma diminuição das mesmas devido à diminuição
da função dos melanócitos (células responsáveis pela pigmentação). O que
ocorre com o avanço da idade é o aparecimento de melanoses solares (manchas
senis), que são manchas acastanhadas claras com bordas irregulares dispostas
em todo o rosto e dorso das mãos.
O tratamento mais moderno para sardas é a utilização dos lasers, especialmente
o de rubi, e Nd:YAG.
Os cremes funcionam fracamente no tratamento das sardas, eventualmente
pode-se utilizar substâncias clareadoras contendo hidroquinona, ácido retinóico,
ácido kójico, e outros, à noite e uso subsequente de filtros solares pela
manhã. Pode-se utilizar com algum resultado peelings de ácido retinóico,
ácido salicílico ou ácido tricloroacético.
Para o tratamento com laser o principal cuidado é a não exposição
solar após 20 ou 30 dias. A principal contraindicação são pacientes de
pele morena que poderiam manchar após o tratamento.